Exposições

Almanaque Imperial – Memórias da Família Vicente de Azevedo 

O Almanaque, gênero de comunicação popular, inspirou a construção desta exposição, uma homenagem aos 200 anos da Independência do nosso país. Em duas salas, expõe-se um acervo particular de documentos, fotografias, objetos e vestimentas originais do período imperial brasileiro.

A exposição conta com uma coleção de retratos, sobretudo os que representam o período inicial da fotografia, entre os anos de 1860 e 1899, que inclui antepassados, familiares e amigos do Conde José Vicente de Azevedo. Fotógrafos retratistas pioneiros como Insley Pacheco, Militão, Valério Vieira e muitos outros estão representados.

Um dos destaques da exposição são as lembranças dos antepassados da família do Conde e da Condessa. Há, em exibição, um raro vestido de gala que pertenceu a Dona Maria da Guia Azevedo. Com o traje ela assistiu, no ano de 1841, à coroação de D Pedro II no Rio de Janeiro. Ao lado dos trajes femininos está a farda de seu marido, o Comendador José Vicente, que foi membro da Guarda Imperial de D. Pedro I e II.

Senhora Aparecida: guiai a nossa sorte

Esta exposição comemora os 300 anos do encontro da milagrosa imagem de Nossa Senhora Aparecida, por três humildes pescadores, nas águas do rio Paraíba do Sul, no ano de 1717. A exposição traz à nossa reflexão a sincera fé de José Vicente de Azevedo a Nossa Senhora Aparecida. Em sua homenagem organizou romarias e compôs os hinos de peregrinação "Senhora Aparecida Guiai a Nossa Sorte" (1904) e "Viva Mãe de Deus e Nossa" (1905), que anos mais tarde seria reconhecido pela Igreja como Hino Oficial da Padroeira do Brasil.


José Vicente, Legislador 

A exposição apresenta um breve retrato da atuação de José Vicente de Azevedo como parlamentar, entre os anos 1884 e 1930, e seus projetos para a urbanização do bairro e para o desenvolvimento de São Paulo, dentre eles a criação da Faculdade de Medicina em 1911, e de uma Universidade no Ipiranga em 1885. 


A menina dos olhos:

O Asilo de Meninas Órfãs e Desamparadas Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga. 

O cotidiano das jovens que viveram no primeiro orfanato particular fundado na cidade de São Paulo por José Vicente de Azevedo é mostrado através de fotografias e pequenos cenários. O período retratado são os primeiros 50 anos da Instituição (1896 a 1946). 


Manequinho Lopes: o cientista que pintou a cidade de verde (encerrada)

A exposição retratou a vida do entomólogo e jornalista Manequinho Lopes (1872-1938), irmão da Condessa Candida Bueno Lopes de Oliveira Vicente de Azevedo, desde sua infância e educação em Heidelberg e Zurique até a criação do Viveiro Municipal, localizado no Parque do Ibirapuera. O viveiro foi intitulado "Viveiro Manequinho Lopes" em sua homenagem após seu falecimento. Maneco escreveu a coluna "Assumptos Agrícolas", do jornal O Estado de S. Paulo durante 20 anos. Reformulou praças e parques das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro nas décadas de 1920 e 1930.


Cândida e suas 3 Marias (encerrada)

A mostra recria o interior da residência onde viveu Candida Bueno Lopes de Oliveira (1867-1951), em São Paulo, que aos 16 anos se casou com o advogado José Vicente de Azevedo. Apresenta documentos, fotografias e objetos originais relacionados à sua vida e à educação de suas três filhas: Maria Angelina, Maria Carmelita e Maria Thereza Vicente de Azevedo. O papel feminino no contexto familiar e social e a relativa "invisibilidade" da mulher no século XIX até os anos 1930, são temas explorados nesta exposição


Os filhos de José Vicente: pelos seus frutos os conhecereis (encerrada)


Um breve retrato dos cinco filhos homens de José Vicente de Azevedo e Candida Bueno Lopes de Oliveira Azevedo, instituidores da Funsai. Foram eles: José,Francisco de Salles, Vicente de Paulo, Paulo e Antonio Candido.

Por meio de objetos, fotografias, documentos de arquivo e dados biográficos, organizou-se um mosaico de lembranças: são momentos de trajetórias de vida que, entendidas no contexto de uma época, exaltam alguns traços em comum:os estudos universitários, vida familiar, religiosidade, empreendedorismo, gosto pelas artes e a dedicação para com as obras sociais da família.

Galeria fotográfica Manoel Antonio Vicente de Azevedo Franceschini

O espaço tem como objetivo divulgar trabalhos artístico-fotográficos que apresentem diferentes olhares sobre os imóveis tombados conhecidos como "Os 12 Tabernáculos do Ipiranga", instituições assistenciais e de ensino fundadas ou auxiliadas por José Vicente de Azevedo através de doações, cuja preservação foi iniciativa de Manoel Antonio Vicente de Azevedo Franceschini. Em 2007, o Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), reconheceu que "o conjunto dos antigos Institutos Assistenciais e de Ensino, localizado na proximidade da Avenida Nazaré, constitui marco referencial para o bairro do Ipiranga e para a cidade". (Portaria 06/2007)

Desta forma, a Instituição busca ampliar o conhecimento da história de tais edifícios e seus significados, fomentando o interesse na preservação do patrimônio paulistano.